Meus amigos, já lá vão os tempos…em que víamos na RTP1 uma grande série infantil, chamada de “Sitio do Picapau Amarelo”, uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro, cujo primeiro livro desta história foi publicado em Dezembro de 1920.
As histórias eram muito engraçadas e preenchiam as nossas manhãs em frente ao ecrã de televisão, com as tramas do “Sítio do Pica-pau Amarelo” as crianças assistiam a lendas de fadas e bruxas, tudo composto por muita aventura e fantasia.
Esta série infantil, contou com inúmeras personagens, como a Emília, inteligente boneca de trapo que falava e que se tornou marquesa; Narizinho e Pedrinho, as crianças que protagonizam as histórias; o Marquês de Rabicó, o porquinho guloso que só pensa em comida; o Conselheiro, sábio burro falante que, como o próprio nome já diz, dá sempre bons conselhos; Quindim um doce rinoceronte; o Visconde de Sabugosa, sábio boneco de sabugo de milho, que após ficar preso numa biblioteca se tornou inteligente; a Dona Benta, avó das crianças e Dona do Sitio e a eterna contadora de histórias; a Tia Anastácia empregada que confeccionava maravilhosos pratos; o Tio Barnabé, dono da Roça; não esquecendo a floresta encantada com o Sassi Pererê e a Cuca Maluca, a crocodila, que metia medo a todas as criancinhas, entre outras personagens.
Os episódios eram realizados quase sempre em três cenários que todos nós conhecíamos muito bem, a casa da Dona Benta, um lugar aconchegante com cheirinho a família; a casa dos empregados do Sítio, um espaço muito humilde e pouco arrumado, e por último a Floresta, onde se encontrava a caverna tenebrosa da Cuca.
A série do "Sítio do Pica-pau Amarelo" tinha a preocupação de cativar as crianças e a partir das suas personagens educa-las através da fantasia.